O livro é dedicado aos problemas de auto-identificação no mundo moderno. O autor examina diferentes paradigmas civilizacionais, incluindo a oposição das civilizações Ocidental e Oriental, bem como a dicotomia Norte-Sul. A era da globalização mudou o sistema de interacção civilizacional e a base da auto-identificação humana na sociedade multicultural moderna. As componentes civis, político-jurídicas, socioculturais e étnicas do conceito de "identidade" são consideradas em pormenor. O autor destaca o problema do aumento dos conflitos interétnicos e interétnicos na era moderna. O desejo de estabelecer um modelo mundial unipolar leva à perda da auto-identificação tradicional das nações. No entanto, a erosão da identidade civilizacional e a perda das tradições culturais nacionais conduzem à perda de orientações moral-éticas e de valor. É por isso que a procura de novas formas de interacção entre povos com auto-identificação civilizacional diferente e a mudança da filosofia da percepção de "estranho" para "outro significativo" torna-se uma prioridade no seio da civilização mundial unificada. O livro destina-se a um vasto leque de leitores interessados nas questões da interacção intercultural.